A
Bíblia Sagrada registra a influência e o trabalho de mulheres notáveis como
Joquebede, Débora, Rute, Ester, Maria (mãe de Jesus), Lóide e Eunice, que
contribuíram para a expansão da obra de Deus no Antigo e no Novo Testamentos.
Porém,
foi só com o advento do cristianismo há 2 mil anos que as mulheres passaram a
ganhar um destaque especial no envolvimento na obra do Senhor.
Durante
a Idade Média, antes
da Reforma Protestante, várias mulheres se destacaram no meio cristão, uma
história que muitos historiadores medievalistas têm resgatado nos últimos anos.
E após a Reforma Protestante, iniciada por Marinho Lutero na Alemanha em 1516, muitos
outros casos surgiram, como o de Catarina VonBora (1499-1550,esposa de Lutero),
Catarina Schutz Zell (1497-1562), Claudine Levet (1532-1600), Margarida de
Na-varra (1492-1549) e tantas outras. Após o avivamento pen-tecostal, também
não foi diferente.
A partir das reuniões na Rua Azusa, em Los Angeles, Califórnia (EUA), no início do século 20, as mulheres voltaram a aparecer com mais frequência no cenário evangélico mundial espalhando a mensagem do Evangelho pelo mundo e prestando auxílio aos mais necessitados.
A partir das reuniões na Rua Azusa, em Los Angeles, Califórnia (EUA), no início do século 20, as mulheres voltaram a aparecer com mais frequência no cenário evangélico mundial espalhando a mensagem do Evangelho pelo mundo e prestando auxílio aos mais necessitados.
Mas,
ainda antes de Azusa, no século 19, vemos nomes valorosos.
Maria
Beulah Woodworth-Etter (1844-1924)
chamou a atenção de seus contemporâneos porque Deus a usava para curar enfermos
e manifestar outros dons espirituais nos cultos conduzidos por ela a partir de
1885.
A
sua atuação resultou em conversões, fundação de igrejas, expansão de ensinos
sobre a santidade e o pentecostalismo. Ela contribuiu amplamente para os
movimentos de avivamento nos Estados Unidos.
Uma
mulher valorosa na evangelização foi a norte-americana Lillian Trasher (1887-1961), também conhecida como
"Mãe do Nilo", que aos 23 anos foi impulsionada pelo Espírito Santo
para servir como missionária na África.
"Depois
de estar no Egito por pouco mais de três meses, fui solicitada a visitar uma
mulher à beira da morte. Ela tinha um bebé de aproximadamente três meses que
estava sendo alimentado com mamadeira de lata.
O
leite tinha talhado, estava esverdeado e viscoso, mesmo assim o bebé tentava
toma-lo. Pouco depois a mãe morreu e o bebê foi entregue a mim", registrou
a jovem missionária. Aquela criança deu início ao Orfanato Lillian Trasher, que
hoje é mantido pelas Assembleias de Deus do Egito, mas também recebe donativos
de outras entidades como a Igreja Presbiteriana e outros órgãos de igrejas
egípcias.
A
canadense Aimee Semple McPherson (1890-1944)
também foi uma referência em sua época, no início do Movimento Pentecostal
Moderno, antes de terminar a sua vida envolta em polémicas e escândalos.
Ela
serviu como missionária na China em 1910 e conduziu trabalhos de assistência
social que contemplaram cerca de 1,5 milhão de pessoas durante a depressão
económica que assolou os Estados Unidos.
Também
se envolveu em diversos debates públicos de grande repercussão, se destacou na
composição de 180 canções e era muito usada por Deus na área de milagres. Foi
fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular.
Fonte:
Jornal Mensageiro da Paz, número 1.546
Blog: Subsídios ebd
“ A
ferramenta de Pesquisas
e Estudos
dos Professores
e Alunos
da Palavra
de Deus" (sub-ebd.blogspot.com.br).
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