Na segunda
quinzena de fevereiro, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura, conhecida como Unesco na sigla em inglês, reconheceu a cópia mais antiga
da Bíblia hebraica, designada como Codex
de Alepo, como um tesouro mundial.
A obra foi
acrescentada no Registro da Memória do Mundo pela Organização das Nações Unidas
para a educação, a ciência e a cultura acrescentou o livro sagrado.
O registro
homenageia algumas das mais relevantes descobertas da história da humanidade.
Os especialistas acreditam que o conteúdo foi escrito por volta
do ano 930 d.C. na cidade de Tiberíades, às margens do Mar da Galiléia e
que devido à intensa rotatividade da Bíblia por diferentes cidades, resultou na
perda de 190 páginas da cópia restante.
A história não
termina por aí. Com o passar do tempo, o livro sagrado foi conduzido para a
Síria e depois, acabou contrabandeado.
Em
1958 o Codex chegou ao território israelense, e
foi levado para o Museu de Israel, em meados de 1980.
O Codm de Alepo é considerado a mais antiga cópia do Antigo
Testamento hebraico.
Há fragmentos do
Antigo Testamento muito mais velhos, como os pergaminhos do Mar Morto, escritos
há mais de 2 mil anos, só que o Codex Alepo é a cópia contendo todos os
livros do Antigo Testamento mais antiga.
Os
pergaminhos conhecidos como "Manuscritos do Mar Morto"
são, por sua vez, uma coleção encontrada por um pastor árabe nas cavernas de
Qumran, na região do Mar Morto, no fim da década de 1940. Os especialistas
afirmam que a autoria dos pergaminhos é atribuída aos essênios, que habitavam a
região à partir do século 2 a.C. até cerca de 70 d.C., ano da conquista de
Jerusalém pelas tropas romanas comandadas pelo general Tito.
Abril de 2016, com
informações de Jornal Mensageiro da Paz.