Judeus e gentios formando a igreja

1. A ética judaica.
Os judeus tem um alto padrão de conduta e um modus vivendi exemplar porque isso aprendem nas sinagogas todos os sábados (At 15.21). Uns achavam que o padrão judaico devia ser vi­vido pelos gentios e não somente isso, que tal procedimento era con­dição para salvação. Os pontos bá­sicos eram a guarda do sábado, a circuncisão (At 15.1,5) e a prescri­ção dietética da Lei de Moisés, que os judeus ainda hoje chamam de kash'rut (At 15.20,28).

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2. Salva
ção pelas obras?
As sei­tas e as religiões falsas acrescentam algo mais que a fé para a salvação. Aplicar essa conduta judaica aos gentios era o mesmo que afirmar que a graça do Senhor não era suficien­te. A Lei de Moisés seria o complemento para a salvação. Isso reduzi­ria o Cristianismo a uma mera seita do Judaísmo e além disso confundi­ria aquele com a identidade judaica.

3. A ética dos gentios.
Os genti­os não aprenderam os bons costumes porque nunca tiveram quem os ensi­nasse, por essa razão o modus vivendi deles era precário. Agora ambos os povos formam a Igreja (l Co 10,32). Kles foram transformados pelo poder do Espírito Santo. Devi­am, portanto, mudar sua maneira de viver, mas nem por isso estavam obrigados a viver como judeus (At 15.10,11).

4. Enfermo e fraco (Rm 14. 1,2).

As palavras "enfermo" e "fraco" não significam, nesse contexto, fé vaci­lante, mas imaturidade nas questões práticas, pois muitos deles são sin­ceros e tementes a Deus. A questão não era sobre pontos vitais da dou­trina cristã; do contrário, não seriam membros da Igreja, mas sobre assun­tos secundários.

a) Não contender. "Recebei-o" significa que devemos receber a cada irmão como ele é e não como quere­mos que ele seja. Não temos o direi­to de impor a ele a nossa maneira de ver o Cristianismo, nem discutir na tentativa de convencê-lo do contrá­rio (l Co 11.16; l Tm 6.4). Deve­mos recebê-lo com amor sincero dentro da fraternidade cristã.

b) Convivendo com os enfermos e fracos.
A questão dos bêbados, por exemplo, a Bíblia diz que os tais não herdarão o reino de Deus — a me­nos que se convertam (l Co 6.10,11). O crente que se associa com os tais está pecando ( l Co 5.11). Não é o caso aqui. Esses enfermos e fracos são nossos irmãos que ainda não se emanciparam de sua escravidão es­piritual.

2. Legumes (Rm 14.2).
Convém lem­brar que o vegetarianismo religioso teve a sua origem no hinduísmo.
Os gnósticos eram também vegetaria­nos. Havia até os que considerasse canibais aquele que comesse carne. Talvez alguns judeus tivessem che­gado a esse extremo por causa de uma interpretação judaica forçada de Deuteronômio 14.21: "Não cozerás o cabrito com o leite da sua mãe". Não é permitido ao judeu consumir a carne do cabrito juntamente com o leite da cabra, mãe do animal, como faziam os povos idólatras, vinhos de Israel. Os judeus, portanto, evitando correr o risco de o leite comer­cializado ser da mãe do cabrito com­prado no açougue, resolveram proi­bir o consumo de carne com leite.

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