1.
Estudando minuciosamente o texto da lição
Por exemplo, se a lição
encontra-se em João 15, o professor provavelmente decidirá: "Tenho que
gravar nos corações e mentes de meus alunos a necessidade imperativa de estar
em contato perfeito com Cristo através da oração e da leitura da Palavra."
Se a lição encontra-se em
Mateus 6:5-15, talvez o professor dirá a si mesmo: "Minha tarefa principal
durante estes 45 minutos será inspirar em meus alunos um desejo intenso de
pegar suas Bíblias e procurar um lugar onde podem estar a sós com Deus."
Assim vemos que o propósito
principal do texto da lição é o de prover a maneira de imprimir uma verdade
preeminente aos corações e mentes dos alunos. "A lição é um veículo para
levar a mensagem — escreve Marion Lawrence. — A lição é um vasilhame; a
mensagem é o azeite. A lição é o trem; a mensagem é a carga.
O aluno deixará para trás a
lição mas levará consigo a mensagem. Somente a mensagem é que pode transformar
vidas. Quantas vezes ouvimos homens e mulheres na igreja dizerem que não se
lembram de nenhum fato ensinado por seus professores na Escola Dominical; mas
sem dúvida se recordam do efeito de seu ensino em suas vidas."
2. As
necessidades dos alunos determinarão o objetivo da lição
É trabalho do professor
conhecer os alunos de sua classe: suas fraquezas e tentações; o que os
entusiasma; seus interesses; e as condições de seu lar e escola pública.
Colocando este conhecimento prático e a matéria da lição lado a lado, o
professor será capaz de traçar o objetivo da lição para o próximo domingo.
Philip Howard, em seu livro
acerca das ferramentas do professor, faz umas sugestões valiosas neste
particular: "Há várias maneiras pelas quais você pode estudar os alunos de
sua classe para averiguar seus interesses, suas características, e o caminho
direto para a alma e mente de cada um. Interesse-se pelo lar de onde vêm, como
são seus pais, que tipo de quadros ou retratos há nas paredes, as revistas
sobre as mesas, os livros que a família lê, a ordem ou desordem da casa.
Fale com cada aluno de sua
classe, individualmente, acerca dos livros e jogos de que ele mais gosta, seu
trabalho, planos quanto à escola, seu lar, suas atividades e os planos para sua
vida. Inteire-se de quem são os amigos íntimos do aluno. Retenha em sua memória
ou anote alguma inclinação moral que se manifeste em conversas na classe ou
fora dela.
Talvez ouça alguém de sua classe
dizer que a mentira às vezes é "um mal necessário". Pode ser que não
seja possível dialogar neste momento, mas você já tem um reflexo de seu caráter
e sabe de que deve tratar. Estude os rostos. Note sinais triviais de mau humor,
de suspeita, de pensamentos frívolos e baixos e anote com igual cuidado os bons
modos, o bom humor e o olhar franco e aberto."
Myer Pearlman - Ensinando com Êxito na Escola Dominical –
Divulgação: Subsídios EBD