Obs.
Subsídios “alternativos” para a
lição bíblica de adulto. Trimestre: 4° de 2015, revista de adultos - Por EV. Jair Alves.
I. SUBSÍDIO: MELQUISEDEQUE,
REI DE SALÉM
1. O Significado
de seu nome
Melquisedeque
é a transliteração, para o português, de um nome hebraico (Malkisedeq) que significa «rei
da justiça».
2)
Ele era rei de šālēm,
que vem da mesma raiz de šālōm,
"paz".
3)
É apresentado sem menção de nascimento, filiação ou genealogia, como convém ao
tipo do Verbo, o Deus eterno, que não tem começo nem fim, que se encarnou em
Jesus de Nazaré.
Ele
era rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote de El
Elion, o que o tornava um rei-sacerdote, o que serviu mui apropriadamente
para ilustrar o mesmo ofício, ocupado em forma muito mais significativa, pelo
Senhor Jesus, o Cristo.
Não
há que duvidar que Melquisedeque era homem conhecido por seu poder político e
por sua espiritualidade, bem como por suas funções sacerdotais; e Abraão não
hesitou em associar-se a ele, e mesmo a tratá-lo como um superior.
2. A localização
de Salém
Salém
tem sido identificada com Jerusalém com base na referência bíblica de Sal.
76:2, e pela antiga menção a essa cidade nas cartas de Tell el-Amarna, do
século XIV A.C.
As
inscrições assírias referem-se a ela muito antes dessa cidade ter qualquer
coisa a ver com o povo de Israel, mediante os nomes Uru-salem e Uru-salimmu.
3. Referências
Bíblicas
Melquisedeque:
As únicas referências bíblicas a esse personagem se acham nos trechos de Gên.
14:18; Sal. 110:4; Heb. 5:6,10; 6:20; e 7:1,10,11,15,17,21.
4.
Melquisedeque foi uma pessoa histórica, real, ou uma figura mitológica?
O relato de Gênesis 14.18-20
parece um episódio eminentemente histórico, da mesma forma que o resto do
capítulo.
A passagem nos fala da existência
de um rei-sacerdote de Salém (isto é, Jerusalém, com toda a probabilidade)
chamado Melquisedeque, o qual achou-se na obrigação de saudar Abraão, que
voltava da guerra e do morticínio dos reis da Mesopotâmia, entre Dã e Hobá (v.
15), e fornecer provisões para os soldados fatigados da guerra. Deu-lhe os
parabéns pela vitória heróica e derramou uma bênção sobre ele, em nome do
"Deus Altíssimo" (’El ‘Ēlyôn) — título jamais aplicado nas
Escrituras a alguém que não o próprio Iavé. É óbvio que Melquisedeque era um
verdadeiro crente que permanecia fiel ao culto ao autêntico e único Deus (da
mesma forma que Jó e seus conselheiros do norte da Arábia, Jetro, sogro de
Moisés, e Balaão, vindo de Petor no vale do Eufrates).
O testemunho de Noé e de seus
filhos evidentemente fora mantido em outras partes do Oriente Médio, além de Ur
e Harã.