Objetivos e princípios básicos da Filosofia na Educação Cristã - Subsídios Dominical

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Objetivos e princípios básicos da Filosofia na Educação Cristã

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I. OS OBJETIVOS DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ
A educação secular limita-se a fazer do homem uma peça útil à engrenagem social. Não é a sua missão, assim pensa a maioria dos pedagogos, preparar-nos a uma vida de retidão diante de Deus e da sociedade. Aliás, hoje nem mais faz parte do currículo dos ensinos básico e médio a velha e já caduca Educação Moral Social e Cívica. E o resultado não poderia ser pior: acabamos por criar uma geração indiferente à ética e aos mais elementares dos valores morais.

Como resultado desse aleijão que recebe pomposas nomenclaturas pedagógicas, não são poucos os criminosos que estão a ostentar os mais elevados títulos acadêmicos, conforme assevera o presidente americano John Calvin Coolidge (1872 — 1933): "O mundo está cheio de delinqüentes educados". Não nos esqueçamos de que alguns dos mais íntimos colaboradores de Hitlereram celebrados acadêmicos.
A Educação Cristã, todavia, tendo como base o Evangelho de Cristo, transforma radicalmente o ser humano, tornando-o útil a Deus,
à sociedade e a si mesmo. Vejamos, pois, quais os principais objetivos da Filosofia da Educação Cristã.

1. Propiciar ao homem um encontro experimental com Deus.
O Evangelho de Cristo é o maior projeto educacional já oferecido à humanidade, pois não se limita a informar o homem. Formando e transformando-o, faz dele um cidadão modelo tanto da terra como dos céus. Somente o Evangelho contempla-o como um todo; os demais sistemas educacionais veem-no apenas como um animal político - um ser meramente utilitário, um fruto de uma escravizante evolução. Herbert Gezork, pastor e teólogo norte-americano, reconhece a realidade da educação completa proporcionada pelo Evangelho de Cristo: "Há somente um evangelho. Ele se destina ao homem integral, sua família, sua comunidade, seus vizinhos, sua nação, seu mundo".

O Novo Testamento apresenta o homem como a obra prima de Deus. E como tal deve ser educado em sua Palavra, a fim de que alcance a perfeição.
E o que nos requer o Todo-Poderoso: "Anda na minha presença e sê perfeito" (Gn 17.1). Tendo em vista essa demanda, aparentemente impossível de ser atendida por um mortal, a mensagem da cruz proporciona ao ser humano a oportunidade de um encontro experimental com Deus por intermédio de Nosso Senhor Jesus Cristo. Somente a partir desse encontro e dessa experiência é que nos pomos a caminhar rumo à perfeição. Se a Bíblia não exigisse de nós, seres imperfeitos, a perfeição, não seria ela a inspirada e inerrante Palavra de Deus. O pastor reformista de origem escocesa Andrew Murray explica porque Deus reivindica de suas criaturas morais uma vida perfeita: "A perfeição não é uma exigência arbitrária; devido à natureza das coisas, Deus não pode pedir menos".

Em virtude dessa exigênda divina, cabe à Educação Cristã aparelhar-se teológica e pedagogicamente, para oferecer ao ser humano uma formação completa. Somente a Igreja de Cristo pode fazê-lo. Afinal, foi-nos confiado o livro de texto por excelência da humanidade. Ao discorrer sobre a educação integral do homem, o evangelista escocês Henry Drummon é categórico: "O evangelho deve apoderar-se da totalidade do homem - corpo, alma e espírito - e dar a cada parte de sua natureza seu exercício e recompensa". Sim, somente o Evangelho de Cristo é capaz de educar integralmente o homem.

2. Levar o homem à prática das boas obras.
Já em comunhão pessoal com Deus, o Evangelho de Cristo conduz o homem à perfeição através da observância das Escrituras (2 Tm 3.16,17).

3. Tornar o homem útil à sociedade.
Se o cristão educa-se por apresentar-se perfeito diante de Deus, certamente mostrar-se-á irrepreensível perante uma sociedade hipócrita, mentirosa, corrupta e discricionária. A pedagogia cristã é o sal de uma terra insípida e a luz de mundo sepultado em trevas.

Não resta dúvida de que a Igreja de Cristo é a grande pedagoga da humanidade. Ela tem falhas? Como igreja local e visível, sim. Invisível e universalmente, não. Mas até em suas imperfeições, contemplamos a perfeição de Cristo. Pois, consciente daquelas, busca humildemente esta. O evangelista Stanley Jones fala da ação redentora e pedagógica da Igreja: "A Igreja Cristã, com todas as suas faltas, é a melhor instituição de serviço no mundo. Tem muitos críticos, mas não tem rivais na obra da redenção humana".

II. OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

Não podemos aceitar passivamente o currículo que nos impõe a escola leiga. A grade curricular que nossas crianças são obrigadas a absorver, com prejuízo da própria fé, busca incutir-lhes uma cosmovisão completamente antagônica aos princípios cristãos. Aliás, não se trata de uma mera grade curricular, mas de uma cadeia, onde são aprisionados, teológica e filosoficamente, nossos filhos e netos. Ali, são forçados a pensar de acordo com o sistema que, sub-repticiamente, vem sendo engendrado por homens que se deleitam em opor-se ao próprio Deus.

1. A soberania da Bíblia Sagrada.
Embora laico, o Estado não pode arvorar-se acima da Bíblia Sagrada, pois esta é e sempre será a inspirada, inerrante, soberana e completa Palavra de Deus. Nenhuma lei, por mais elevada, pode contrariar as Santas Escrituras. O que temos visto é que algumas matérias são criadas com o único propósito de desconsiderar a Bíblia, taxando-a de retrógrada e até de caduca. Portanto, que nenhum currículo seja criado com o intuito de combater o Livro de Deus.
Se, por um lado, não são poucos os governantes que, menosprezando a Bíblia, exaltam filosofias imediatistas e moralmente lassas, por outro, ainda é possível encontrar mandatários que desafiam toda essa onda mundana e diabólica, tendo a Palavra de Deus em elevada estima. Haja vista o apreço que lhe manifestava o imperador Dom Pedro II do Brasil: "Eu amo a Bíblia. Leio-a todos os dias, e, quanto mais a leio, tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo. Admiro na Bíblia a sua simplicidade, as suas repetições e as reiterações da verdade".

2. O criacionismo.
Embora ensinada como verdade científica, a Teoria da Evolução não passa de uma grosseira suposição. É tão carente de confirmações quanto o Big Bang. Todavia, é ministrada nas escolas como um dogma científico.
E ai do professor que ousar ensinar o criacionismo bíblico.
A escola atual, arvorando a inverdade de Darwin, aumentou o antagonismo entre a ciência e religião. Um antagonismo, aliás, que jamais deveria existir; a verdadeira ciência não entra em confronto com a Bíblia. Pesquisar e descobrir é uma tarefa que Deus entregou aos filhos de Adão. Eis o mandato cultural e científico que o Criador entregou ao homem: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra" (Gn 1.26).
O cientista alemão Wernher von Braun, que se notabilizou como cientista da Nasa, afirma que nenhuma guerra deve ser travada entre a religião e a ciência. Eis o que ele declara: "A ciência e a religião não são antagonistas, mas irmãs. Ambas procuram a verdade derradeira. A ciência ajuda a revelar, de uma maneira mais acentuada, acerca do Criador, através de sua criação". Por isto, não podemos aceitar arremedos curriculares, que promovam o antagonismo entre a fé tristã e verdadeira ciência.

3. Relativismo moral.
Além de os atuais currículos forçarem nossos filhos e netos a aceitarem como verdades científicas algumas teorias que nem como hipóteses deveriam ser aceitas, induzem-nos a trocar os valores bíblicos por uma moral relativista e pecaminosa. Assim, vão os modernos pedagogos forjando uma geração despojada de parâmetros morais absolutos. Sem estes, como poderá sobreviver a já enferma e debilitada Civilização Ocidental?

Ensinos nocivos e abomináveis:
a) opção sexual,
b) inexistência de verdades absolutas,
c) volação da santidade da vida: aborto, eutanásia e engenharia genética visando à eugenia,
d) desrespeito aos pais sob o pretexto de leis de proteção à criança e ao adolescente.

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