A palavra dinâmica origina-se
do vocábulo grego “dynamys”, que significa força.
Esta é a parte da mecânica que
estuda e calcula os movimentos e pressões exercidos nos corpos. Em sentido
figurado, significa energia, atividade.
Beneficieis da dinâmica de grupo
1- A dinâmica favorece o
crescimento pessoal e integração na igreja local, evitando uma posição
excessivamente formal dos líderes.
3- Leva a uma aplicação mais adequada
dos dons da personalidade. Reforça o senso de responsabilidade, cultiva a
tolerância e a aceitação do próximo e desperta o gosto pela atividade em
equipe.
4- Dinâmica de grupo é a
técnica que fornece um antídoto permanente contra a monotonia. Facilita o
convívio entre as pessoas e torna a aula agradável e estimulante. Nela,
predominam o diálogo e a interação.
5- A dinâmica de grupo quebra
as barreiras da comunicação e estimula a inteligência. Treinar dinâmica é
treinar-se em comunicação.
A utilização da dinâmica
A dinâmica pode ser utilizada
para atingir diferentes dimensões: pessoal, comunitária, grupo, cristã e
cultural.
As águas de um rio, quando
represadas e canalizadas, transformam- se em força produtiva a serviço da vida,
isto porque o “potencial” destas águas é controlado. Se forem mal controladas,
irrompem de forma selvagem, transformando-se em destruição e desolação.
Assim acontece nos agrupamentos
na igreja. As pessoas precisam ser orientadas e discipuladas para somar forças
contra as astutas ciladas do maligno. Precisam agir em cooperação e integração
para evitar que desentendimentos e conflitos assumam posição de vento
destruidor, espalhando mágoas e ressentimentos por todos os lados.
Os salvos são fontes vivas que
precisam se unir como canais de bênçãos para todos, e a igreja é o grande rio
que conjuga estas diversas fontes.
Através da cooperação
sistemática, todos são favorecidos pela integração das pessoas interessadas em
conhecer e prosseguir conhecendo ao Senhor (Os 6.3).
Todo processo de dinâmica de grupo
começa com a apresentação dos seus membros, esse é o primeiro passo. Todos
desejamos conhecer quem são os nossos irmãos.
Com respeito à liderança, desde
os primeiros momentos da vida do grupo distinguem-se dois tipos de pessoas: as
submissas, ou aquelas que estão dispostas a seguir as orientações e normas da
autoridade sem questionar, e aquelas que têm seus próprios objetivos e consideram
que podem crescer sozinhas. Não precisam submeter-se à autoridade do grupo.
Algumas
preocupações dos mais tímidos começam a surgir:
“Serei aceito pelo grupo? Farei amigos?”
“Poderei
vencer a minha timidez e apresentar minhas opiniões sem embaraço?”
“Serei
respeitado em meus direitos?”
“O
líder será meu amigo?”
Todos
estes questionamentos têm suas causas. Compete ao líder encaminhar as
atividades de forma a alcançar objetivos comuns.
Conhecendo
as peculiaridades pertinentes a cada indivíduo, derrubando barreiras,
destruindo muros, promovendo um relacionamento profundo e autêntico, de onde
surge intensa solidariedade e amizade.
As
discussões durante a exploração dos temas devem ser bem analisadas para não
haver um envolvimento emocional e pessoal. Os
temas
precisam ser esclarecidos com fundamentos e refutação bíblica.
É
claro que os assuntos devem ser dirigidos pelo Espírito Santo. Com isso, muitas
experiências podem ressuscitar fatores e sentimentos esquecidos no seu interior
por muito tempo e que precisam de tratamento.
O
líder precisa estar atento, pois a manifestação pode ser uma inquietação
exagerada, um sono durante a ministração, ter certas reações psicossomáticas,
tais como dores de cabeça, sensação de vómito, azia e tantas outras indicadas
na resposta do indivíduo à situação. Neste momento, o líder deve estar bem atento
e também dar oportunidade para que os participantes expressem a sua experiência
espiritual no momento da mensagem. É claro que muitos conseguem manter uma
certa reserva, apesar de saber que Deus quer renovar a sua vida.
Conclusão
O
líder deve ser simpático, tolerante e cuidadoso na maneira de conduzir as
atividades. Em primeiro lugar, para não inibir os participantes; em segundo,
para não favorecer a permissividade. Os deslizes devem ser corrigidos com
cautela e sempre à luz da Bíblia.
Fonte: Dinâmicas criativas
para o ensino bíblico, CPAD
Autora: Debora Ferreira da
consta
Divulgação:
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